Paróquia do cristo salvador – Mauá
Homília – Dia de todos os santos
01 de novembro de 2006 – oração
vespertina
Salmo 128
Evangelho: São Mateus 5
Você conhece
alguém pobre financeiramente, mas feliz? Ou doente, mas que demonstra uma
grande felicidade?
Quando eu era
pastor metodista em Atibaia, eu visitava periodicamente uma senhora muito
doente com a intenção de consolar, mas saia daquela casa consolado por causa da
sua felicidade.
Será que somos
realmente felizes quando baseamos nossa felicidade em bens materiais? Muitas
vezes ouvimos: “- fulano deve ser muito feliz, ganhou na loteria”, mas
raramente ouvimos “- Fulano é feliz, pois está prestando um serviço a alguém”. Qual das duas é mais apreciada pela
sociedade em que vivemos?
A televisão e
a propaganda apresentam a felicidade como ter um carro X e uma televisão y.
E a felicidade
apresentada por Jesus parece ser completamente diferente de tudo o que se
costuma dizer e pensar sobre a felicidade. Parece que Jesus coloca o mundo de
cabeça para baixo. Não só aqui no sermão do monte, mas em outros lugares:
- Feliz de
quem chora;
- Feliz de que
sofre;
- Feliz de que
apanha.
Jesus afirma: Felizes são os pobres de Espírito, porque
deles é o Reino de Deus.
Existem dois
tipos de pobreza. Segundo o teólogo latino americano, Gustavo Gutierrez: A
pobreza como necessidade, miséria ou marginalização, essa deve ser considerada
um escândalo, um mal, porém também existe a pobreza espiritual, essa deve ser
uma qualidade dos filhos de Deus, pois nos tornamos frágeis diante de Deus,
aberto ao seu carinho e amor!
Nesse tipo de
pobreza, o ser humano não vive de suas ideias ou ideais, das suas posições e
dos seus interesses, mas pergunta pela vontade de Deus para cumpri-la. Nessa
pobreza o ser humano procura sair de suas ideologias para entrar no Espírito
Santo.
Só resta
perguntar de modo sério:
De que maneira
estamos procurando a felicidade? Será que estamos no caminho certo, se não! O
quer devemos mudar para entrar no caminho correto.
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