sábado, 31 de março de 2012

Relatório da Missão no Sul de Minas - 01/03


19 a 21 de julho de 2007

(Ou Diário de um Jipe Anglicano)

(Ou ainda Crônica de uma missão na terra de Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Milton Nascimento, Beto Guedes, Skank, Jota Quest e Ismael Hultado) 

Por Carmen Kawano
            Aceitando o convite do Rev. Ismael para fazer missões, Reginaldo e eu fomos ao encontro de nossos irmãos, novos anglicanos no Sul de Minas. Alguns dos que encontramos ainda não são exatamente anglicanos, mas apreciam as reuniões e visitas, ou não se opõem quando perguntamos se podemos rezar por em suas casas. De qualquer modo, são, na verdade, muito acolhedores todos aqueles que encontramos.
            Essencial nessa atividade foi a participação de nosso jovem missionário Ismael Júnior, de apenas 12 anos, que nos guiou pelas estradas rurais e ruas urbanas das cidades de Andradas, Caldas e Ibitiúra de Minas, fazendo-se também, por vezes, de estrategista e logístico para que cumpríssemos o itinerário missionário.
            Além disso, Júnior foi muito participativo nas reuniões que fizemos nas Capelas e casas, saudando as pessoas, nos apresentando e fazendo a dinâmica com as crianças.
            Reginaldo é muito bom para ouvir e falar. Falou muito, escutou muito. Voltamos com um pouquinho de cada um que encontramos no coração. E com a lembrança e gratidão por tudo o que recebemos: os cafés nas casas, os biscoitos, a trufa, arroz e feijão, torresmo, nhoque. Além disso, guardamos conosco os momentos que passamos juntos com cada um que visitamos, as portas abertas, os olhares, os abraços de todas aquelas pessoas que nos permitiram entrar em seus cotidianos, nos convidando para sentar perto do fogão de lenha em suas casas. Pessoas humanas, pessoas de bem.
            Lucas nos acompanhou no encontro à noite, no dia 19, quinta-feira, no Bom Retiro, casa do Sr. Natal, quando foi o responsável pela música e pelo bolo que a Toninha preparaou e que levamos para partilhar com todos. Lucas também foi o responsável pela música na celebração na Capela dos Santos Mártires, sexta-feira de manhã.
            Falamos, brincamos e oramos com crianças. Conversamos com adultos, escutamos os idosos. Convidamos e incentivamos os que moram perto da Paróquia dos Santos Mártires a irem à igreja aos domingos.
            Apesar das temperaturas baixas, geadas, fio tiritante, fomos abençoados com o calor hospitaleiro de nossos irmãos cristãos mineiros, e voltamos para São Paulo renovados para nossos ministérios.
            Esperamos que as visitas tenham feito algum bem àqueles que nos receberam com muito carinho, cuidado e atenção. Para nós, a missão foi uma experiência inesquecível e enriquecedora, essencial para a preparação para o sacerdócio. Foi tão boa a experiência que nos anima a voltar lá ou ir a outro lugar nas próximas férias, e nos inspira a pensar em começar um projeto de missões mais organizado e sistematizado, para ser proposto à Diocese.
            Para isso, começamos a pesquisar e ler algum material sobre missões urbanas e rurais, planejando concretizar o projeto, inicialmente em encontros para estudos e preparação para a missão. O ideal seria organizar esses encontros em dezembro ou janeiro, época de férias. Em janeiro os postulantes e candidatos têm férias do estágio pastoral nas paróquias aos domingos. Mas Rev. Ismael estará ocupado com a safra de uva.
            Este, portanto, é um assunto a ser discutido e trabalhado com os interessados no projeto.
            O que se deve pensar, também, é na questão financeira para as missões. É possível organizar mais eventos no IAET para arrecadar um fundo de missões? Pensamos que sim.
            Neste sentido, este relatório tem a finalidade de servir com um registro da primeira experiência missionária feita por nós no período de férias, para servir como um ponto de partida, uma base para ser consultada para os projetos futuros.
            Nos três dias de missão, as visitas e atividades realizadas foram as seguintes:
Blog da Paróquia dos Santos Mártires: http://paroquiaanglicanadossantosmartires.blogspot.com.br/
Este Relatório foi confeccionado pela Rev. Carmem Kawano, por ocasião de nossa empreitada missionária no sul de Minas Gerais. Momento rico e abençoado para nossas vidas.

abril - dia 01 - John Frederick Denison Maurice


John Frederick Denison Maurice, muitas vezes conhecido por F. D. Maurice (Lowestoft, 29 de agosto de 1805 - Londres, 1 de abril de 1872), foi um teólogo e socialista cristão inglês.
Maurice era filho de um ministro unitarista, e entrou para o Trinity College, Cambridge,[1] embora apenas os membros da Igreja Estabelecida eram elegíveis para obter um diploma. Juntamente com John Sterling (com quem fundou o Apostles' Club), transferiu-se para o Trinity Hall e obteve um grau de primeira classe em Direito civil, em 1827;[1] indo para Londres onde se dedicou ao trabalho literário, escrevendo um romance, Eustace Conway, e editando a London Literary Chronicle até 1830 e também, por um tempo curto, a Athenaeum.
Nesse tempo Maurice estava indeciso sobre suas convicções religiosas e finalmente encontrou alívio na decisão de fazer mais um curso universitário e buscar a ordenação anglicana. Ingressou no Exeter College, Oxford, e obteve um grau de segunda classe em Arte e cultura clássicas em 1831. Foi ordenado em 1834 e, após um curto período como pároco em Bubbenhall, Warwickshire, foi nomeado capelão do Guy's Hospital e tornou-se uma figura de liderança na vida intelectual e social de Londres. De 1839 a 1841, foi editor da Education Magazine. Em 1840 foi nomeado professor de História e Literatura inglesas no King's College de Londres e neste posto em 1846 foi adicionado o de presidente da divindade. Em 1845 foi Boyle lecturer e Warburton lecturer. Manteve estas cadeiras até 1853.
Em 1853 publicou Theological Essays; as opiniões que expressou foram vistas por Richard William Jelf, diretor do King's College, como sendo teologicamente incorretas. Foi chamado para livrar-se das acusações de heterodoxia contra ele na Quarterly Review (1851) e foi absolvido por uma comissão de inquérito. Maurice manteve com grande convicção que suas opiniões estavam de acordo com as Escrituras e os princípios anglicanos, porém, o Conselho do King's College decidiu o contrário e Maurice foi privado de suas cátedras, embora recebesse o apoio de amigos e ex-alunos.[2] Renunciou à capelania do Guy's Hospital para assumir a capelania do Lincoln's Inn (1846-1860). Maurice manteve a incumbência da Marybone Chapel de 1860 a 1869, onde uma oferta de renúncia foi recusada.[3]Seu filho Frederick Maurice editou o "The Life of Frederick Denison Maurice Chiefley Told in His Own Letters" - dois volumes, Macmillan, 1884.

Conquistas
 Maurice (à direita) com Thomas Carlyle detalhe da pintura de Ford Madox Brown, Work.
Maurice esteve envolvido com importantes iniciativas educacionais. Ajudou a fundar o Queens' College para a educação de governantas em 1848. Foi um dos principais promotores e fundadores do Working Men's College (fundado em 1854), sendo seu diretor entre 1854 e 1872.[4] Em 1866, Maurice foi nomeado Knightbridge Professor de Filosofia Moral em Cambridge, e de 1870 a 1872 foi titular do St Edward's naquela cidade. Muitas ruas em Londres são nomeados em homenagem a F. D. Maurice, incluindo a Maurice Walk, uma rua em Hampstead Garden Suburb.
Maurice é homenageado com uma festa litúrgica no calendário litúrgico da Igreja Episcopal dos Estados Unidos em 1 de abril.
Aqueles que o conheciam melhor ficaram profundamente impressionados com a espiritualidade de seu caráter. "Sempre que ele acordava no meio da noite", dizia sua esposa, "ele estava sempre orando." Charles Kingsley chamou-o de "a alma humana mais linda que Deus já me permitiu conhecer".
Enquanto muitos "Broad Churchmen" foram influenciados por considerações éticas e emocionais em sua rejeição ao dogma do tormento eterno, Maurice foi influenciado por argumentos intelectuais e teológicos, e em questões de uma liberdade mais geral muitas vezes se opôs à teólogos liberais. Tinha um grande conhecimento metafísico e filosófico que aplicou à história da teologia. Foi um árduo defensor do controle eclesiástico no ensino fundamental, e um oponente da nova escola de alto criticismo bíblico, embora fosse um evolucionista por acreditar no crescimento e desenvolvimento aplicado à história das nações.
Como pregador, sua mensagem era aparentemente simples; suas duas grandes convicções eram a paternidade de Deus, e a de que todos os sistemas religiosos que tiveram alguma estabilidade duraram por causa de uma parte da verdade que tiveram de ser desembaraçadas do erro, diferenciando-as das doutrinas da Igreja da Inglaterra como entendido por ele mesmo.
Como um reformador social, Maurice esteve a frente de seu tempo, e deu seu apoio aos regimes para os quais o mundo não estava pronto. As condições dos pobres da cidade o perturbavam; a magnitude das questões sociais envolvidas era um fardo que mal podia suportar. Os trabalhadores de todas as opiniões pareciam confiar nele, mesmo que sua fé em outros homens religiosos e em todos os sistemas religiosos tivesse desaparecido, e ele tinha um poder de atrair tanto os fanáticos, quanto os marginalizados.

Obras
 Os escritos seguintes são suas obras mais importantes e algumas delas foram reescritas, bem como a data dada não é necessariamente a da primeira edição do livro, mas a de sua forma mais completa e permanente:
Eustace Conway, or the Brother and Sister, um romance (1834)
The Kingdom of Christ (1838)
Christmas Day and Other Sermons (1843)
The Unity of the New Testament (1844)
The Epistle to the Hebrews (1846)
The Religions of the World (1847)
Moral and Metaphysical Philosophy (inicialmente um artigo na Encyclopaedia Metropolitana, 1848)
The Church a Family (1850)
The Old Testament (1851)
Theological Essays (1853)
The Prophets and Kings of the Old Testament (1853)
Lectures on Ecclesiastical History (1854)
The Doctrine of Sacrifice (1854)
The Patriarchs and Lawgivers of the Old Testament (1855)
The Epistles of St John (1857)
The Commandments as Instruments of National Reformation (1866)
On the Gospel of St Luke (1868)
The Conscience: Lectures on Casuistry (1868)
The Lord's Prayer, a Manual (1870).
A maior parte destas obras surgiu inicialmente como sermões ou palestras. Maurice também contribuiu com muitos prefácios e introduções aos trabalhos de amigos, como para Charges, de Archdeacon Hare, Saint's Tragedy, de Charles Kingsley, etc.

Referências
Alec Vidler, Witness to the Light: F. D. Maurice's Message for Today (1948)
Alec Vidler, The Theology of F. D. Maurice (1948)
Alec Vidler, F. D. Maurice and Company (1966)
Jeremy Morris, F. D. Maurice and the Crisis of Christian Authority. Oxford University Press, 2005. ISBN 978-0-19-926316-5
 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Denison_Maurice

março dia 29 - John Keble





John Keble (Fairford, Gloucestershire, 25 de abril de 1792 — 29 de março de 1866) foi um religioso inglês, um dos líderes do Movimento Oxford. Foi ordenado em 1816 e professor em Oxford entre 1818 a 1823.

Em 1827 publicou um livro de poemas chamado O Ano Cristão, contendo poemas para os domingos e dias de festa do ano litúrgico da igreja. O livro, de linguagem simples, vendeu muitas cópias, e foi eficaz em espalhar as convicções devocionais e teológicas de Keble.

 De 1836 até sua morte, trinta anos mais tarde, era pároco de uma pequena paróquia anglicana na vila de Hursley perto de Winchester. Em 14 julho 1833, pregou o sermão de Assize em Oxford, o qual passou a ser chamado de "Apostasia Nacional" e tornou-se o marco do Movimento de Oxford, que pretendia se tornar um movimento de reavivamento da Igreja Anglicana. Traduziu os trabalhos de Ireneu de Lyon (28 junho de 202), e produziu uma edição dos trabalhos de Richard Hooker, importante teólogo anglicano (3 novembro de 1600). Escreveu também mais livros de poemas, e numerosos hinos. Três anos após sua morte, seus amigos e admiradores estabeleceram o colégio de Keble em Oxford.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Vendo Jesus

Texto Bíblico: São João 12.20-33, Jeremias 31.31-34

Introdução
         O texto do Evangelho de hoje começa de uma maneira muito interessante, alguns gregos pediram para ver Jesus, talvez esses homens fossem seguidores da religião de Israel, adoradores de Javé e ouviram falar de um homem que diziam ser o Cristo, o esperado.
         Quem sabe esperavam ver o querido e bondoso Jesus fazendo milagres ou pregando. Mas o que viram alguns dias depois foi a cruz e nela pregada e sofrendo o mesmo Jesus.

Muitos hoje em dia desejam ver Jesus
         Em nossos dias não é muito diferente, pois muitas pessoas desejam ver Jesus, as igrejas milagreiras estão abarrotadas delas. Todas em busca de uma palavra ou milagre. Mas pouquíssimas dispostas a tomar a cruz e seguir a Deus e seu projeto de amor, despojamento e vivência para o outro.
Desejo recordar que cristianismo é a religião para o outro, pois se você perguntasse o que é ser um cristão eu responderia: O CRISTÃO, A CRISTÃ É UM HOMEM OU MULHER PARA O OUTRO.

Ouvem como um trovão
         Multidões estão nas igrejas, pulam de uma para outra, mas não conseguem reconhecer a Jesus morto e ressurreto, pois estão procurando de maneira equivocada, procuram para seu bel-prazer, suprir suas próprias necessidades, Quando Deus falou com Jesus, elas ouviram como um trovão, não distinguiram a voz de Deus estavam surdas para a verdade das boas novas, procuravam também suas curas, uma palavra de alento, mas não desejam servir uns aos outros, desejam respostas claras, até um e-mail se possível com remetente DEUS, ASSUNTO: tenho uma bênção para você, mas Jesus manifesta-se no outro, volte seu olhar para seu irmão ou irmã que sofre, de seu braço e abraço e ouvirá a voz amorosa e acalentadora do bom Deus.

Desejam um Deus poderoso, porém ele tornou-se frágil
         Muitos desejam ver um Deus imponente, muitas vezes está distante deles, mas Jesus é aquele que serviu ao outro, o máximo disso foi o entregar-se a morte de cruz, tornando se frágil e assim poder entender as dores humanas, o sofrimento, pobreza, desprezo... Ele desejava livrar-se do sofrimento: “Pai livra-me desta hora, mas foi precisamente para essa hora que eu vim, manifesta a glória do seu nome” (João 12.27), porém foi até o fim servindo, amando, perdoando.... Para Jesus a glória foi o serviço.

Quem tem apego a sua vida morre
         O texto do evangelho afirma: Quem tem apego a essa vida a perderá, pois serve o príncipe desse mundo; A RIQUEZA, O PODER, A GLÓRIA PESSOAL, perde porque cuida tanto de si, de suas riquezas que acaba ficando doente, deprimido e entristecido, pois ninguém consegue viver para si muito tempo e ficar bem!
         Muitos cristãos estão na igreja buscando servir os deuses desse mundo e não o Deus da História, que caminha com seu povo, pois esse mesmo precisa caminhar em comunidade e vivenciar a fé e o serviço para o outro. Mas é necessário como o grão que morreu para dar um planta bonita e útil,  deixar morrer em Cristo o nosso EU

Deus deseja escrever sua lei nos corações humanos
         A lei, a experiência com Deus é interna e não externa, pode-se participar da liturgia, rezar, cumprir todos os preceitos, mas isso não é suficiente, pois Ele deseja escrever seu amor (como afirma o profeta Jeremias) nos corações humanos e assim como Jesus tornou-se sacerdote possamos também sê-lo para estar junto a aqueles que necessitam do amor de Deus.
         QUE ELE NOS AJUDE A AMAR E SERVIR AO OUTRO!

terça-feira, 20 de março de 2012

Noites de silêncio

 

São noites de silêncio

Vozes que clamam num espaço infinito.

Um silêncio do homem e um silêncio de Deus.

Frei Tito, OP - Torturado durante a Ditadura militar (1964-1985)


Si me matán resucitaré en el pueblo salvadoreño
Dom Oscar Romero - Bispo e Mártir de El Salvador

Primeiro Domingo do Advento - A vela dos profetas

Oração: Deus nosso Pai, ao começar este Advento, queremos acender a primeira vela desta coroa. É um sinal da luz que ilumina a nossa esperança. Queremos que esta vela seja um sinal do nosso permanecer desperto e com os olhos do coração abertos para ler os sinais e vestígios da tua vinda e da tua presença entre nós. Que não deixemos de ver nada do que nos fala de ti. Que não percamos nunca a sensibilidade para sintonizar onde quer que estejas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Como preparar sermões expositivos: Desenvolvendo o tema


Por John Stott
 Havia um pastor episcopal que era muito preguiçoso e há muito tempo havia desistido de preparar os seus sermões. Sua congregação era de pessoas de pouca cultura. Ele tinha o dom da oratória, de modo que era muito fácil para ele pregar sem qualquer preparação. Além de preguiçoso, ele também era muito piedoso, de modo que racionalizava sua preguiça como muitas vezes os piedosos fazem. Ele fez um voto muito solene: jamais voltaria a preparar os seus sermões, falaria de improviso e confiaria que o Espírito Santo lhe daria o que falar. Por alguns meses, tudo correu muito vem. Certo dia, faltando 10 para as 11 horas da manhã de domingo, um pouco antes do culto começar, quem entra pela porta da igreja? O bispo. Era uma visita de surpresa. Ele sentou-se num dos bancos. O pastor ficou imaginando o que deveria fazer. Não havia preparado o seu sermão. Pensou que podia enganar a congregação, mas sabia que não conseguiria enganar o visitante. Ele foi até ao bispo, cumprimentou-o e lhe disse: “Acho que devo explicar-lhe uma coisa: alguns anos atrás eu fiz um voto de que nunca iria preparar os meus sermões, mas confiaria no Espírito Santo”. “Está tudo bem”, disse o bispo, compreendo muito bem a situação. O culto começou, mas no meio do sermão, o bispo levantou-se e saiu. Quando o culto terminou, o pastor foi para o vestíbulo da igreja. Encontrou sobre a mesa um bilhete e nele estava escrito o seguinte: “eu te absolvo do teu voto”.
Agora quero contar-lhes outra história, esta vez de um pastor presbiteriano arrogante. Este pastor morava ao lado da igreja. Ele costumava vangloriar-se de que todo o tempo que precisava para se preparar era o tampo que gastava em ir de casa para a igreja Você pode imaginar o que os presbíteros fizeram. Mudaram a casa a 8 km de distância. Assim, ele tinha mais tempo para prepara os sermões.
Agora, para os batistas eu queria citar o caso de Spurgeon ter como hábito vir ao púlpito despreparado. Dizer isso de Spurgeon seria um erro imperdoável! Espero que concordem comigo que temos que preparar nossos sermões. Como fazer isto? É uma questão muito subjetiva. Não há maneira única de preparar sermões. Cada pastor tem que fabricar o seu próprio método. Seria um erro simplesmente copiar um do outro. No entanto, penso que a maioria passa por 5 estágios na preparação depois de ter escolhido o texto. E sobre esses que quero falar-lhes: Vamos partir do princípio de que você já tenha escolhido o texto.
1º estágio - Meditar sobre o Texto
É necessário ler e reler o texto bíblico. Depois tem que lê-lo e relê-lo mais uma vez É preciso fazê-lo girar em sua mente, vez após vez. É necessário ruminá-lo como o animal bovino rumina o capim. Sugá-lo como o beija-flor. Chupá-lo como uma criança chupa uma laranja, até que não haja mais nada para tirar dela. É preciso preocupar-se com o texto como um cachorro preocupa-se com o seu osso. Essas são algumas metáforas que mostram como você pode envolver-se com o texto.
Talvez você esteja se perguntando: o que significa a palavra meditar? Acho que é uma combinação de estudo e oração. Gosto de passar o tempo de meditação ajoelhado, com a Bíblia aberta à minha frente, não porque eu adore a Bíblia, mas porque adoro o Deus da Bíblia. A posição de estar de joelhos é uma posição de humilde expectativa. À medida que eu estudo aquele texto, usando a mente que Deus me deu, estou clamando ao Espírito Santo por iluminação. Meditação é estudo regado com oração.
Conheço pastores que são grandes estudantes. Precisavam ver as suas bibliotecas. As paredes estão cobertas de livros. E sobre suas mesas há pilhas e pilhas de comentários, de dicionários e de chaves bíblicas. Parecem estar sempre afogados em livros. Eu admiro seu estudo, mas eles não oram muito.
Eu conheço pastores que cometem o erro oposto. São grandes homens de oração, mas não estudam muito. Vamos manter juntos estudo e oração. 2 Timóteo 2:1 é um grande texto. Paulo escreve: “Considera o que digo, porque Deus te dará compreensão em todas as coisas”. Nós fazemos a nossa parte, que é estudar ou considerar, e Deus dá o entendimento. Não devemos separar aquilo que Deus uniu.
Enquanto você medita, é bom fazer perguntas a si mesmo. Pergunte-se: “O que o testo quer dizer?” “O que o texto diz?”. Na primeira, você está tratando do significado do texto e, em segundo lugar, você estará tratando da mensagem do texto para o dia de hoje. Precisamos perguntá-las na hora certa. Muitos pastores estão tão ansiosos em conseguir uma mensagem para hoje, que não se disciplinam em descobrir o significado do texto, e não chegam a descobrir a sua mensagem para os dias de hoje. Precisamos manter os dois juntos, em equilíbrio.
Não posso falar agora sobre interpretação bíblica, mas quero dar-lhes um princípio básico. Foi enunciado por um homem chamado E. D. Hitsch. Seu livro é chamado Validade na Interpretação. Nesse livro ele não trata apenas de interpretação bíblica. Os princípios são os mesmos quando você interpreta qualquer documento. Pode ser um documento literário, um documento legal ou um documento bíblico. O grande princípio é o seguinte: O texto quer dizer aquilo que seu autor quis dizer. Portanto, a pergunta é “o que o autor quis comunicar quando ele escreveu?” Devemos pensar sobre as palavras e o que elas significam quando ele as usou. Não podemos interpretar até ouvirmos o que o autor quis dizer com suas palavras. Eu lhes imploro que não omitam esse estágio da sua preparação. É uma disciplina essencial para cada um de nós. Mas também não podemos parar aí.
Uma vez entendido o significado do texto, vamos descobrir o que ele diz para nós hoje. Podemos pensar sobre as pessoas em nossa congregação e nos perguntar: “o que o texto tem a dizer para eles?” Nesses dois estágios não há qualquer substituto para o tempo. Dê a si mesmo tempo para meditar. Não corra para pegar os comentários cedo demais. Faça a sua meditação própria, com a Bíblia aberta, de joelhos usando a iluminação do Espírito, usando a sua mente. Durante todo esse tempo vá escrevendo seus pensamentos. Não precisa haver uma ordem particular para isso. Qualquer pensamento que venha à sua mente é digno de ser escrito. Aqui chegamos, então, ao segundo estágio.
2º estágio – Isole o Pensamento Dominante
Todo texto tem um tema principal. Devemos meditar sobre ele até que esse princípio central surja. Qual é a ênfase principal da Palavra de Deus nesta passagem?o que Deus está dizendo neste texto. Nosso dever é meditar e orar para penetrarmos nesse texto; até que ele passe a controlar e nossa mente e a colocar em fogo nosso coração; e até que nos tornemos servos do texto. Alguns pregadores não são servos, mas senhores do texto. Eles torcem e manipulam o texto a modo a fazê-lo dizer o que eles querem. Temos que nos arrepender quando fazemos isso com a Palavra de Deus. Devemos permitir que a Palavra de Deus nos controle e não controlar a palavra de Deus.
3º estágio - Prepare o Material para Ajudar o Pensamento Dominante
Há duas coisas que vão ajudar nisto. A primeira é negativa e a segunda positiva. Em primeiro lugar, seja impiedoso em rejeitar o que é irrelevante. O que temos diante de nós até agora é uma porção de idéias que, sem pensar, nós escrevemos e aqueles pensamentos dominantes que já deixamos bem claros. Temos agora que colocar em ordem todo esse material de modo que ele se subordine e siga o pensamento dominante. Muitos de nós achamos essa tarefa muito difícil. Talvez tenhamos idéias cintilantes, talvez tivemos pensamentos abençoados que anotamos no papel e queremos arrastá-los para o sermão de qualquer maneira. Não o faça! Tenha a coragem de deixá-los de lado. Eles se tornarão úteis em alguma outra ocasião. Mas se eles agora não servem ao pensamento dominante, deixe-os fora. Isso exige grande determinação mental. Em segundo lugar, devemos subordinar o material de modo que ele sirva ao tema.
Isso me leva a dizer algo sobre estrutura, palavras e ilustrações. Todo sermão tem que ter uma estrutura. Muitos pregadores é claro, têm três pontos! É possível ter apenas dois, ou quatro, ou até mesmo cinco como acontece comigo hoje à noite. Mas é impressionante a freqüência com que nós voltamos aos três pontos. Há uma condição que é essencial para uma boa estrutura: Ela deve ser natural e não artificial.
Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de Alexander Maclaren. Foi um grande pastor batista na Inglaterra no século passado. Algumas de suas exposições da Bíblia ainda são impressas hoje. Ele era especialista nesta estrutura natural. Os amigos costumavam dizer que ele guardava algo em seu bolso. Era um pequeno martelo dourado. Com esse martelo dourado ele batia sobre o texto. À medida que ele batia sobre o texto, esse se abria nas suas divisões naturais. E disto que todos nós precisamos: um martelo dourado. Mudando a metáfora, as divisões do texto têm que se abrir como as pétalas de uma rosa abrindo-se ao sol. É importante que dividamos a Palavra de Deus naturalmente, não impondo uma estrutura artificial sobre o texto.
As palavras também são extremamente importantes. Todos percebemos isso quando temos que mandar um telegrama. Temos apenas 12 ou 15 palavras e passamos muito tempo preparando a nossa mensagem de modo que nossas palavras não sejam mal entendidas. Cremos que Deus se deu tempo ao mesmo trabalho. Creio na inspiração verbal da Bíblia, ou seja, que a inspiração se estendeu às mesmas palavras que Deus escreveu. Se as palavras foram tão importantes para Deus, tem que ser importantes para nós. Não estou sugerindo aqui que leiamos os nossos sermões. Creio, porém, que é uma boa disciplina na nossa preparação, que escolhamos bem as palavras que vamos usar para expressar os nossos pensamentos. Além de exatas, as palavras que têm que ser simples. Não tem sentido falar como se tivéssemos engolido um dicionário. Vamos ser simples no nosso palavreado e também vívidos de modo que as palavras transmitam uma imagem mental às pessoas que estão ouvindo. Quero particularmente exortar os pregadores mais jovens a levarem bastante tempo escrevendo e preparando o sermão. Só depois de termos feito isso durante 5 ou 10 anos é que vamos aprender a colocar os nossos pensamentos em palavras claras.
Agora, as ilustrações. Eu sei que uma das minhas fraquezas na área da pregação é que não uso
Ilustrações suficientes. A mesma coisa acontece com meus livros. Depois que um dos meus livros havia sido publicado, um amigo me escreveu profundamente crítico quanto àquele meu livro que tinha tão poucas ilustrações: “Seu livro é como uma casa sem janelas; é como um bolo sem frutas”. Achei que as observações do meu amigo foram muito rudes, mas, infelizmente, eram bem exatas, Por isso todos nós precisamos ilustrações. Qual o propósito de uma ilustração? É tornar concreto o que é abstrato.
Alguns minutos atrás eu lhes falava sobre meditação. Meditação é uma palavra abstrata. Muitas pessoas nem sabem o que é meditação, de modo que eu tentei torná-la uma palavra concreta. Eu lhes dei quatro imagens sob forma de palavras. Devemos ruminar o texto, como uma vaca rumina o capim. Penetrá-lo, como um beija-flor penetra a flor, do beija-flor para a criança, da criança para o cachorro. Cada uma dessas coisas era uma imagem em sua mente. Eu usei essas ilustrações deliberadamente, a fim de transformar o que era abstrato em algo concreto. Há um provérbio oriental que explica isso: “eloqüente é aquele que consegue transformar o ouvido em olho, de modo que os seus ouvidos possam ver aquilo que ele fala”. Portanto, temos que usar a nossa imaginação, para que as pessoas vejam o nosso pensamento.
COMO PREPARAR SERMÕES EXPOSITIVOS: DANDO OS TOQUES FINAIS
4° estágio - Adicionar uma Introdução e uma Conclusão
Penso que devemos começar nossa preparação pelo corpo do sermão. Somente depois devemos preocupar-nos com a introdução e a conclusão.
A introdução tem dois propósitos principais. Um é o de provocar o interesse das pessoas de modo a impedir que elas caiam no sono. O segundo é introduzir o tema da mensagem. É muito fácil fazer uma dessas duas coisas sem a outra. É bem fácil provocar o interesse das pessoas. Você pode contar uma piada ou uma história. As pessoas ficam na ponta do banco, ouvindo com toda atenção. Mas logo depois você perde essa atenção, porque não a leva em direção à mensagem. Também é possível fazer o oposto. A introdução pode de fato introduzir o tema, mas de maneira tão maçante que logo de saída, antes mesmo de começar, perdemos o interesse das pessoas. Então, uma introdução boa faz estas duas coisas provoca um interesse e prende a atenção.
Eu tenho uma sugestão em como fazer isso. Vocês conhecem a maneira tradicional dos evangélicos começarem um sermão: “Meu texto esta manhã é Eclesiastes 4:8”. Vocês podem até ver as pessoas virando o botão para desligar: você quase pode ouvir o clique e em toda igreja o pessoal já está começando a dormir. Há valor em começar o seu sermão assim. Às vezes, ainda faço assim, abrimos a Bíblia e estamos mostrando ao povo qual nossa fonte de autoridade. Vamos pregar a Palavra de Deus e não as nossas próprias especulações. E aí está o valor de começar com o texto, mas quando é com muita freqüência você faz com que o interesse das pessoas se perca.
Muitas vezes é bom começar situacionalmente em vez de textualmente. Comece onde seu povo está, não aonde você quer que as Escrituras o levem. Suponhamos que você é pastor na Guatemala depois daquele terremoto e você tenha decidido pregar sobre o amor de Deus e como ainda podemos crer que Deus é amor a despeito dos terremotos. Suponha então que o seu texto vai ser Romanos 5:8: “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. O pensamento dominante deste texto é claro. A cruz de Cristo é a prova do Amor de Deus.
Você vai exortar o povo a pensar naquela calamidade à luz do que aconteceu no Calvário. Como fazer uma introdução para tal sermão? Você poderia começar: “o texto nesta manhã é Romanos 5:8”. Você poderia também começar situacionalmente. Poderia dizer algo assim:“Todos nós viemos à igreja hoje com o coração ensangüentado. Não há nenhum de nós aqui que não tenha perdido um parente neste terremoto terrível. Não há apenas tristeza em nosso coração; há também perguntas em nossas mentes. Como é que Deus permite que tais catástrofes aconteçam? Podemos ainda crer que Deus nos ama? Que prova existe do amor de Deus?”.
Quando você começa desta maneira, todo mundo está ouvindo, o interesse já foi despertado. Eles querem saber as respostas às perguntas. “Podemos, afinal, saber que Deus nos ama? Sim, podemos. Abra a sua Bíblia em...”. E aí levamos o povo até o texto. Começamos com a situação e não com o texto. Não estou sugerido que sempre façamos isto. Mas, às vezes, é muito eficaz.
Da introdução eu passo à conclusão. Conclusão não é um sinônimo de recapitulação. Talvez você já saiba como um certo pregador explicou o que fazia na pregação: “Em primeiro lugar, eu digo ao povo aquilo que vou pregar a ele, depois eu digo a eles o que tenho a lhes dizer e, em terceiro lugar, digo a eles o que lhes disse”. Desta maneira ele acabou dizendo três vezes a mesma coisa. É uma boa idéia porque a memória das pessoas é muito curta e temos que martelar a mensagem, repetida até que eles entendam. Você tem à sua frente uma tábua e está colocando um prego nela. Talvez você consiga fazer o prego penetrar totalmente com uma única martelada. Mas é possível que você quebre o seu polegar. Seria bom fazer isso com várias marteladas. Essas são as marteladas da repetição. Você pode tentar fazer a mensagem penetrar no cérebro duro e grosso de certas pessoas com uma única palavra poderosa, mas será mais provável que consiga fazer com as marteladas da repetição. O fato é que temos que recapitular. Mas isso não é conclusão.
Depois da recapitulação, vem a conclusão. A conclusão é uma aplicação. Temos que levar a mensagem profundamente até o coração do povo, de tal maneira que eles sintam o impacto de nossa mensagem. Se queremos que o povo faça algo a respeito do que estamos pregando, precisamos atingir com a mensagem o coração e a vontade de tal maneira que eles obedeçam a Palavra de Deus. Não é simplesmente ouvir a Palavra de Deus. Alguns pregadores famosos assemelharam a conclusão ao disparo de uma arma. O propósito ao disparar uma arma quando você está caçando pássaros, por exemplo, não é fazer barulho, mas matar a ave.
Já mencionei ontem as palestras sobre pregação na Universidade de Yale. A primeira série de palestras foi entregue em 1872 por um pregador chamado Harry Ward Beecher. Ele nos contou em sua primeira palestra que, quando era criança, seu pai o ensinou a ser caçador e o levou a caçar patos.
Ele disse que as suas primeiras tentativas na área de pregação foram semelhantes às caçadas de sua infância: “preguei muitas vezes como havia usado a minha arma. Costumava ir caçar sozinho. Tinha grandes sucessos no disparo da arma. Os patos apreciavam aquilo tanto quanto eu, porque eu nunca atingi um deles sequer, nem cheguei a feri-los. Atirei com a minha rama tal como vejo hoje centenas de pregadores atirando seus sermões. Carreguei a minha arma a atirei, saiu fumaça, ouve barulho, mas nada caiu do céu”. Da mesma forma aconteceu várias e várias vezes. Mas depois ele aprendeu a atirar corretamente e a matar a ave. Temos que atingir o nosso alvo quando estamos pregando.
Ele disse também algo sobre Jonathan Edwards. Esse homem foi um grande pregador. Na parte inicial de seus sermões, ele estava apenas assestando a sua arma, mas na sua conclusão ele abria fogo contra o inimigo. Há muitos de nós, receio, que levam tanto tempo em seus sermões, assestando as armas, que terminam sem dar um único tiro. Espera que entendam o que estava querendo dizer.
A conclusão tem que levar a congregação a fazer alguma coisa. Isso depende do sermão e do seu pensamento dominante. Penso que quando o sermão está encerrado, há grande valor no silêncio. Quando termino de pregar, normalmente digo, vamos orar e ficar quietos. Talvez eu relembre a congregação da mensagem central e digo a eles: tome agora diante de Deus a sua própria reação de arrependimento ou de adoração ou de fé salvadora em Jesus Cristo ou alguma decisão de obedecer a Deus. Mas nós deixamos que eles fiquem a sós com o Espírito Santo. Naquele momento eu peço que o Espírito aja na vida da congregação de modo que não simplesmente tenham ouvido o sermão, mas que tenham determinado diante de Deus obedecer a Sua palavra. A conclusão deve assegurar esta reação.
5º estágio – Orar a respeito da sua mensagem
Você meditou sobre seu texto, isolou o pensamento dominante, arranjou o seu material, lhe deu uma estrutura, bem como uma introdução e uma conclusão. Talvez tenha até escrito o sermão inteiro. Talvez, depois de ter escrito todo o sermão, tenha anotações para levar consigo ao púlpito. Mas o seu trabalho ainda não está terminado: você tem que orar pela mensagem. Espero que você sempre termine o seu sermão de domingo no sábado. Espero que nunca se prepare no domingo. Eu confesso a vocês que em algumas ocasiões isso aconteceu comigo. Não consegui chegar a uma mensagem completa no sábado porque estava muito cansado. A coisa que achei certa fazer foi ir para a cama dormir. Levantei bem cedinho no domingo de manhã a fim de terminar o sermão. Estas ocasiões, entretanto foram bem raras. Precisamos ter o sermão pronto no sábado. Domingo de manhã, antes de ir para o culto, deveremos passar 15 minutos ou meia hora na qual analisamos a passagem ajoelhados e oramos através de toda a pregação, de modo que ela permaneça viva em nossas mentes e nela pregamos a mensagem.
Ela não vai sair de um esboço em nossa mente, nem das nossas anotações, nem sai de nossa mente como se a tivéssemos decorado, ela vem de nosso coração para ir ao coração dos nossos ouvintes. Somente a oração sobre a mensagem faz com que isso seja possível. Torna-se algo que sai autenticamente do nosso coração.
Minha ultima palavra diz respeito a como um pregador negro na América se prepara. Isto que ele diz é cheio de sabedoria: “Em primeiro lugar, eu leio até ficar cheio; penso até pensar claramente; oro até ficar quente; e, em último eu deixo a coisa sair”.Que Deus permita que possamos pregar assim.
Extraído da Revista “Liderança Pastoral” –julho/agosto de 1980